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OS MISTÉRIOS DA GEMATRIA - 23/10/2013
OS MISTÉRIOS DA GEMATRIA - 23/10/2013

Gematria (pronuncia-se Guemátria) é a arte Cabalística de extrair valores

numéricos as letras hebraicas e, assim, chegar à conhecimentos profundos, que

geralmente estão em código nas escrituras da Torá. Sempre foi muito utilizada

pelos antigos rabinos cabalista e até hoje é alvo de curiosidade e pesquisa. O

grande problema, hoje em dia, é que seus conceitos acabam se confundindo e

muito com as outras formas de Numerologia que existem, como a Pitagórica

(Escola Pitagórica,  filosofia grega e  matemática) e até a Cabala Hermética

(Diz-se de um fechamento perfeito: um recipiente hermético. Confuso, difícil de

ser compreendido, misterioso: poesia hermética. Encimado por um Hermes:

coluna hermética. Pessoa que praticava a ciência da transmutação dos metais, ou

alquimia.), que é uma variação da Cabala original, com a adição de conhecimentos

da Golden Dawn (Golden Dawn é um sistema completo de magia que, a partir de

um currículo de estudos e do trabalho pessoal. organizado e constante,

combinados com um programa de meditação e exercícios mágicos, permitirá ao

estudante a sua caminhada para a Luz). e da Thelema ( Oriundo de  Aleister

Crowley Bruxo ).

 

Trabalharemos especificamente a Cabala Judaica e seus preceitos da língua

hebraica.  A seguir, exibiremos alguns conceitos, para fazer a diferenciação de

forma bem simples; para que fique bem simples, o entendimento por parte do

leitor. Primeiro, atribuindo os valores, às

respectivas letras, como é feito cabalisticamente,

desde a antiguidade:

 

Posto que temos as letras e os valores respectivos às mesmas, podemos trabalhar as equivalências, seguindo os princípios cabalísticos. Vamos utilizar, como exemplos, palavras bem simples das escrituras e, então, os leitores entenderão com clareza a profundidade que estes ensinamentos carregam e como podem nos auxiliar, nos problemas da vida. 

 

 

Vamos começar, com a palavra “AMOR”, que muito aparece nas escrituras. “AMOR”, em hebraico, se pronuncia “AHAVÁ”, que é a mesma coisa que “הבהא”     (HEY BEYT HEY ALEF)”.


Atribuindo os valores numéricos cabalísticos, temos א=1, ה=5, ב=2 e ה=5, que nos dá a seguinte soma: 1+5+2+5= 13. Assim, a palavra “AMOR”, em hebraico, em como valor o número “13”, o que é um número muito positivo e vamos entender porque.

Agora, vamos observar outra palavra, a palavra “UM”. Esta palavra, em hebraico, se pronuncia “ECHAD”, que se escreve “דחא” , ( DALET XET

ALEF)  .

 

Agora, vamos seguir a mesma sequência a atribuir os valores numéricos cabalísticos, para obter: א=1, ח=8 e ד=4 que nos dá a soma  1+8+4= 13.

Então, “ECHAD”, em hebraico, tem o valor numérico “13”, de onde tiraremos o seguinte aprendizado:

 

–  AMAR É SER UM, ou seja, se eu amo alguém, me torno um com esta pessoa, não reconheço divisões e quero o seu bem, tanto quanto quero para mim.

 

É disso que tratamos em Gematria, onde retiramos os assuntos das escrituras e

começamos a entender as alegorias bíblicas, para podermos tirar proveito dos

significados que estavam aparentemente “escondidos”. Devemos sempre trazer

estes conceitos profundos para as nossas vidas e, sobretudo desenvolver a

prática, pois só ela, é capaz de nos levar de encontro aos nossos objetivos.

 

SHEMÁ

Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças”

(Deuteronômio 6:4-5  Mateus 22: 34 a 38  Marcos 12: 28 a 34)

 

Nosso Senhor disse isso aos fariseus quando lhe perguntaram qual era o maior mandamento da Lei.

Essa passagem faz parte do Shemá, porção do Torá conhecida por todos os judeus

piedosos. A primeira parte é usada pelos teólogos para enfatizar o monoteísmo,

porém a segunda parte é essencial também. O versículo não é somente uma

chamada para se acreditar em uma doutrina correta; é uma convocação à uma

aliança exclusiva com Deus. E não é direcionada a um indivíduo somente, mas à

comunidade baseada na fé. Não está escrito o ‘meu Deus’, mas o ‘nosso Deus’. De

todo o teu coração. O “coração” no hebraico é a parte do ser que decide,

estabelece prioridades, fazem planos. Portanto, amar a Deus de todo coração não

é algo emocional, sentimentalista, mas é dar a Deus a prioridade máxima, tomar

cada decisão no contexto de Sua verdade, fazer planos com o objetivo de cumprir

Sua vontade. De toda a tua alma. Para os hebreus, a “alma” é de fato a própria

vida de uma pessoa. Tudo em sua vida está baseado em seu amor por Deus. Tudo

o que fica no caminho desse amor é descartado.


Amar a Deus não é uma emoção, mas uma escolha. E escolher Deus sempre

significa renunciar outra opção – o conforto, a vontade própria, a independência,

etc. De todas as tuas forças. O sentido aqui é “amar com grande empenho”. Amor

pelas metades não é aceito por Deus. Não é algo que se faz quando se sente

vontade de fazer, mas um alvo que se cultiva para toda a vida.

 

Amém – Significa que o Eterno é fiel para cumprir todas as suas promessas.

 Estudo ministrado por: Renato Oliveira